3/08/2009

Dias ,Horas,minutos,segundos,milésimas-de-segundos.

Dias, horas, minutos e segundos



Um ano tem 12 meses, ou seja, 365 dias (366 nos anos bissextos - ocorrem de quatro em quatro anos - vê o que se diz de Fevereiro).Cada mês divide-se em dias.Há meses com 30 dias (Abril, Junho, Setembro e Novembro).Há meses com 31 dias (Janeiro, Março, Maio, Julho, Agosto, Outubro e Dezembro).Fevereiro tem 28 dias, passando a ter 29 dias nos anos bissextos.Cada dia divide-se em 24 horas.Cada hora tem 60 minutos.Cada minuto tem 60 segundos.Assim:
1 ano = 12 meses
1 mês no caso de Fevereiro=28 dias se for ano comum,nos anos bixestos o mês de Fevereiro tem 29 dias
1 mês no caso de Janeiro,Março,Maio,Julho,Agosto,Outubro e Dezembro=31 dias
1 mês no caso de Abril,Junho,Setembro e Novembro=30 dias
1 ano = 365 dias ou 366 no caso de ser bixesto
1 dia = 24 horas
1 hora = 60 minutos
1 minuto= 60 segundos

Matemática lição nº 6,lição n 7



Prova da Adição



Prova dos 9






Para fazer a prova dos nove, adicionamos o valor de todos os algarismos das parcelas e tiramos nove.Depois fazemos o mesmo para a soma.Quando o resultado obtido nas parcelas for igual ao resultado obtido na soma a conta está certa.



Exemplo:








Provas da adição - Prova pela operação inversa

A subtracção é a operação inversa da adição.Para fazer esta prova, separa-se uma parcela e somam-se as outras.Subtrai-se esta soma da outra que já tínhamos e, caso obtenhamos a parcela que separámos, a conta está certa.A esta prova também se dá o nome de prova real.


Exemplo:

Matemática lição nº 5

Operações com números decimais

Divisão


Na divisão de números decimais, faz-se a operação como se os números fossem inteiros.
Em seguida, marcam-se no quociente tantas ordens decimais quantas forem as do dividendo menos as do divisor.
No resto, marcam-se tantas ordens como as do dividendo.
Caso o dividendo tenha menos ordens decimais do que o divisor, acrescentam-se ao dividendo os zeros necessários para que fique com o mesmo número de ordens decimais que o divisor.

Matemática lição nº 4







Numeração Romana








Númeração romana Tal como na fala, a Matemática tem a sua própria linguagem, que são os números. Tal como existem vários tipos de alfabetos, também existem vários sistemas de numeração.







O sistema romano tem uma coisa muito diferente do sistema de numeração que normalmente utilizamos: não usa números.Os romanos usavam sete letras para escrever os números e cada letra tinha um valor.
Repara no Quadro:















E perguntas tu:- Mas onde é que estão o 2, o 3, e o 4? O 6, o 7, o 8 e o 9? E onde estão o 20, o 30, o 40, o 60...?


Os romanos sabiam o que faziam, por isso criaram uma forma de representar todos os números combinando apenas estas 7 letras.


Mas existem regras para o fazer. Aqui vão elas:
Uma letra escrita à direita de outra de maior valor soma a ela o seu valor.Adição
Uma letra escrita à esquerda de outra de maior valor subtrai o seu valor. Subtracção
As letras I, X, C e M só se podem repetir 3 vezes seguidas.4 = IV e não IIII.Repetição
Nota_:
Um traço em cima de uma letra aumenta 1000 vezes o seu valor. Ex.: V = 5000



Matemática lição nº 3


Ler as horas


Para ler as horas é muito simples.Existem dois ponteiros, um grande e um pequeno.O ponteiro grande indica-nos os minutos (anda depressa e dá uma volta inteira ao relógio em uma hora) e o pequeno marca as horas (é o ponteiro mais lento: numa hora só se move um número), a partir do número 12.


Por vezes, existe um ponteiro ainda mais pequeno que marca os segundos (dá uma volta ao relógio por minuto).


Matemática lição nº 2


Divisão 2



A divisão é a acção de repartir ou de distribuir.
Ao número que se divide chama-se dividendo; o número pelo qual se divide chama-se divisor; o resultado da divisão é o quociente; o que sobra é o resto.
Para dividir:- O resto tem de ser sempre menor do que o divisor.

Matemática lição nº 1

Adição 1


A soma é o resultado da operação chamada adição.

Para fazer uma adição é preciso somar várias parcelas, cujo resultado é a soma. Vê o exemplo:

3 Parcela
+2-Parcela
______
5 -Soma
A adição pode escrever-se horizontalmente:
3 + 5 = 8
12 + 5 = 17
Ou verticalmente:
cujo o exemplo:
23
+1
__
24
A adição pode ter mais de duas parcelas:
3 + 2 = 5
2 + 7 + 9 + 12 = 30
8 + 12 = 20 + 2 = 22

Acordo Ortográfico 2009

Antes

O bebé é muito interresante e activo.O tecto é alto.O objecto é duro.O olfacto é uma coisa bastante boa.O José actou o Manuel.A página está a actualizar.O fertilizante activou-se.Os pais são os afectivos da Raquel.O nome é colectivo.O José sofrer uma fractura.A mãe tem uma factura para pagar.Tu és óptimo.Este Julho está quente!A Luciana Abreu é actriz!O produto é anti-rugas.Eu já me baptizei.Já se accionou.Não têm um projector.O José está a coleccionar cromos.O Outono acabou.Começou o Março.Diz os nomes das estações!Janeiro,Fevereiro,Março,Abril,Maio,Junho,Julho,Agosto,Setembro,Outubro,Novembro,Dezembro

Acordo Ortográfico 2009

O bebé é muito interresante e ativo.O teto é alto.O objeto é duro.O olfato é uma coisa bastante boa.O José actou o Manuel.A página está a atualizar.O fertilizante ativou-se.Os pais são os afetivos da Raquel.O nome é coletivo.O José sofrer uma fratura.A mãe tem uma fatura para pagar.Tu és ótimo.Este julho está quente!A Luciana Abreu é atriz!O produto é antirrugas.Eu já me batizei.Já se acionou.Não têm um projetor.O José está a colecionar cromos.O outono acabou.Começou o março.Diz os nomes das estações!Janeiro,fevereiro,março,abril,maio,junho,julho,agosto,setembro,outubro,novembro,dezembro.

O urso com insónias

Era uma vez um urso de peluche que não conseguia dormir sem uma menina chamada Teresa, abraçada a ele. Um dia, a menina chamada Teresa foi de férias e esqueceu-se do urso de peluche em casa. O pobre do ursinho passou a noite em branco. À segunda noite, ainda tentou pedir a uma boneca, das muitas que a menina não tinha levado na bagagem, se não se importava, isto é, se não via inconveniente, ou melhor, se não lhe fazia diferença que ele se aconchegasse a ela. Claro que não era a mesma coisa, mas talvez resultasse. Tentou pedir, esboçou uma conversa sem propósito, mas não passou disso. Teve vergonha de formular o pedido, embaraçou-se nas palavras requeridas e passou outra noite de insónia. A boneca nem chegou a perceber o que ele realmente queria. Na terceira noite, de olhos a arder, o urso de peluche cabeceou de sono, mas não conseguiu dormir como deve ser. Faltava-lhe a menina, a respiração da menina, o perfume da menina, os cabelos da menina, a comicharem-lhe o nariz. Ah, se ele soubesse para onde é que ela tinha ido! À quarta noite... Não, não vamos fazê-lo sofrer mais. Antes da nova noite de espertina que se anunciava, o pai de Teresa entrou no quarto, agarrou no urso de peluche e meteu-o na pasta. Para onde era a viagem? Já se calcula. Quando o pai chegou à casa de férias e tirou o ursinho da pasta, foi uma alegria. - Vamos lá ver se, daqui para a frente, adormeces sem rabujar - disse ele para a menina, que se abraçava ao urso de peluche como se fosse uma prenda nova. - Não faz sentido que continues sempre presa ao teu urso de peluche - continuou o pai. - Tu vais crescer e, qualquer dia, tens de aprender a dormir sem o ursinho. - Nunca - exclamou a menina. “Nunca”, teria dito o ursinho, se não fosse tão envergonhado. Claro que a menina cresceu e provou-se que o pai tinha razão, mas isso já faz parte de outra história e esta tem de acabar aqui e bem.

Tarefa:Depois reconta-a oralmente

História Do dia

Havia na China de antigamente um lavrador muito medroso. E talvez não lhe faltasse alguma razão, porque, entre outros perigos de respeito, um tigre de grande porte rondava o povoado e saltava aos caminhos, exigindo o seu quinhão. - Dá-me metade das galinhas que levas para o mercado - pedia o tigre, numa voz que não era de pedir. E o pobre camponês, apanhado no caminho, não tinha outro remédio senão dividir a sua carga a meias com o tigre. Um dia, calhou a vez ao lavrador, que sulcava as suas terras com um arado, puxado por um boi. Apareceu-lhe o tigre, que disse: - Dá-me metade desse boi. O camponês, depois de recuperar a fala, que lhe fugira com o susto, pediu misericórdia. Atabalhoadamente, tentou explicar à fera que passar a lavrar a terra só com metade de um boi não ia ser fácil. - Quero lá saber! Arranja-te como puderes - disse o tigre, num tom que não admitia mais discussões. - Então eu vou buscar o machado a casa, para dividirmos o boi ao meio - disse o lavrador, a ganhar tempo. Quando, esbaforido, chegou a casa e contou à mulher o que se passara, ela, que era mais destemida do que o marido (o que não era difícil...), barafustou com o negócio e propôs-se tratar do caso à sua maneira. Pendurou uma cabaça ao pescoço, que lhe tapava a boca, calçou umas andas, vestiu uma longa túnica e escondeu a cara dentro de uma máscara demoníaca. Parecia um gigante. Assim vestida, pôs-se ao caminho, de machado na mão. Entretanto, ia gritando: - Apetece-me comer um tigre às fatias, cortadas uma a uma pelas riscas dos lombos. - A voz dela ressoava no vazio da cabaça e ribombava, cava e tremenda. O tigre ouviu-a e espreitou por entre os canaviais. Seria o diabo ou a mãe do diabo? Mais valia não identificar de perto. E o tigre, de rabo entre as pernas, fugiu daquelas paragens, para nunca mais ser visto.

Menina Gotinha d`água

A menina gotinha de água


Era uma vez
uma menina
chamada
Gotinha de Água.
A menina
Gotinha de Água
vivia
no mar sem fim.
E era linda,
tão linda,
vestida de esmeralda
e luar.
Ora no fundo,
ora nas vagas
coberta de espuma,
ela brincava
com suas irmãs.
Brincava
com os peixinhos,
dava-lhes beijinhos
e beliscões,
e fugia a rir
por entre as algas,
e jogava
às escondidas
com as anémonas,
que são as flores
de mil cores
que há no mar.
As vezes,
vinha até à praia
e beijava
as pernas
e os cabelos
dos meninos.
Depois,
a rir
e a cantar
ia de novo
para o mar,
lá para o largo
ver as baleias
e os navios.
E a menina
Gotinha de Água,
vestida
de esmeralda
e luar,
e tão pequenina,
a força que ela tinha
de mãos dadas
às suas irmãzinhas!
Todas juntas
eram o Mar.
Um dia,
a menina
Gotinha de Água,
vestida de esmeralda
e luar,
estava a dormir,
a sonhar
à flor
do mar.
Então,
o Sol
beijou-a
na face,
e logo ela
como se voasse
subiu no ar.
Como se sentia leve!
Subiu,
subiu,
subiu
até que se viu
numa nuvem
cor-de-rosa.
Sorriu
de contente,
olhou em volta
e viu milhões
de gotinhas como ela
boiarem no ar.
— Cá estou eu nas nuvens! —
disse a Gotinha de Água.
Então o Sol
de contente
sorriu também
e ao beijá-la
nos cabelos
acendeu no céu
as sete cores
do arco-íris:
vermelho
alaranjado
amarelo
verde
azul
anil
e violeta.
Era tão lindo!
Tempos depois
vieram os ventos
e disseram à nuvem:
— Vamos.
E começaram
a empurrar
aquela nuvem
e as outras nuvens
que boiavam
altas e rosadas
sobre o mar.
A princípio,
a gotinha
estremeceu
de medo.
Mas depois
gostou
da viagem.
E as nuvens
viajaram.
Eram como grandes
navios
de algodão em rama.
Andaram
assim
dias e dias
sobre o Mar.
Até que uma tarde,
estava o Sol
a espreitar,
muito vermelho,
lá tão longe
que parecia
quase atrás do Mar,
a menina
Gotinha de Água
viu que voavam
sobre a Terra.
Olha as praias
lá em baixo!
E casas!
E meninos
a brincar!
E estradas
e pontes
e automóveis
e comboios
a passar!
Depois
o vento parou.
A gotinha
estremeceu
quando viu
dum lado a outro
do céu
as nuvens escurecerem
como breu.
Olhava
para baixo e via
a terra seca,
os campos secos,
secas as fontes,
as flores
e as searas
murchas,
e os homens
tristes,
muito tristes
sem pão
para darem
aos meninos.
Então,
a menina
Gotinha de Água
que tinha
nascido no mar
e usava
um vestido de esmeralda
e luar,
pensou:
E se eu fosse
dar de beber
às flores,
aos campos,
se eu fosse
matar a sede
e a fome
aos homens
e aos meninos?
E disse
muito alto
às suas irmãzinhas
— Vamos.
E deixou-se cair.
Ia à frente
de milhões
de gotinhas
todas vestidas
de esmeralda
e luar
e sorriam,
cantavam
e assobiavam
enquanto caíam.
A menina
Gotinha de Água
pousou
mesmo na boca
duma flor
que sorrindo
feliz
lhe disse:
— Bendita!
Bendita sejas!
E logo
uma abelha,
que andava por ali
em busca de pólen
para fazer mel,
pousou numa pétala
da linda flor
e falou-lhe assim:
Bom dia, meu amor.
Queres tu dar-me
um pouquinho
do teu pólen
para os meus favos?
E a flor
de pétalas
de ouro
abertas
e cobertas
de gotinhas de água,
todas vestidas
de esmeralda
e luar,
só lhe disse:
— Leva o pólen
que quiseres
para o teu mel!
O Sol
brilhava agora
cheio de alegria
e sacudia
a luz
da sua imensa cabeleira
sobre o mundo.
E as searas
que estavam a morrer
de sede
encheram-se
de espigas
e as árvores
abriram no ar
os braços
carregados
de frutos
tão docinhos:
ameixas
figos
maçãs, pêras e uvas!
E os homens,
as mulheres
e os meninos
agradeciam
satisfeitos
à chuva que viera
livrá-los
da sede
e da fome.
— Obrigado!
Obrigado!
Então,
a menina
Gotinha de Água,
vestida de esmeralda
e luar,
desceu
aos caminhos
escondidos
da terra,
passou
entre as raízes
das plantas,
desceu
desceu
desceu sempre
até que chegou
a um palácio
maravilhoso
de cristal
e platina
que havia
no seio
da terra.
Quando acordou,
que saudades
sentiu
do Mar!
E disse:
— São horas, irmãzinhas.
E puseram-se
a caminhar
lá nos caminhos
do fundo
da Terra.
Caminharam.
Caminharam.
Até que um dia,
um pastorinho
que levava
as ovelhas
para o monte,
— quem no diria? —
viu que duma fraga
brotava
uma fonte.
— Que lindo! —
disse o pastorinho,
e com uma folha
de castanheiro
fez uma bica
por onde
a menina
Gotinha de Água
e suas irmãzinhas,
todas vestidas
de esmeralda
e luar,
saltaram
alegres
a cantar.
Era
um dia de sol
na Primavera,
trinavam
os passarinhos
nos seus violinos,
tocavam os grilos
e os grilões
nos seus rabecões,
assobiavam os melros
nos seus flautins
e os sapos,
os sapinhos
e os sapões,
à porta
das suas casotas,
estavam a ouvir
contada
pelo sapo Zé Manel
a história
dum menino
que foi poeta e pastor
da Primavera
e que era
muito amigo
dos sapos
e sapinhos
e sapões
e de todos
os que são
(como os sapos)
humildes mas têm
bom coração.
Duas rolas cantavam
ao desafio
trru-trruu
trru-trruu
no alto dum pinheiro,
e um pica-pau,
tau-tau
tau-tau-tau
brincava
de carpinteiro.
Satisfeitas
e felizes,
as cigarras
faziam versos
ao sol
e à alegria
de viver:
como é bom amar
olaré, olaré,
o que o Sol aquece
e sonhar, cantar
olaré, olaré,
o que nos apetece.
E até
a senhora
Dona Formiga
sempre atarefada
e consumida
com a sua vida,
pousou o fardo
tão pesado
que levava
e estava
feliz, esquecida
ao sol da manhã…
A menina
Gotinha de Água,
vestida de esmeralda
e luar,
olhou o pastorinho,
olhou as flores
e os bichinhos
do monte
e disse-lhes:
— Bom dia, amiguinhos!
E pôs-se a saltar
de pedra em pedra,
a correr,
a saltar,
a cantar
toda contente.
Atrás dela
vinham
suas irmãzinhas,
e todas vinham
muito contentes
e felizes.
E tanto correram,
tanto saltaram
que em breve,
eia!
estavam
no ribeiro
ao pé do moinho.
— Olá, senhor moleiro
— Bom dia, meninas.
E as gotinhas
de água,
vestidas de esmeralda
e luar,
puseram-se
a empurrar
com suas mãozinhas
a roda
do moinho,
e o moleiro
todo contente
dizia:
— Obrigado!
Obrigado!
E seguiram.
Saltavam
de penedo
em penedo,
corriam
a cantar
entre os peixinhos
e as enguias
esguias
do ribeiro.
Caminharam.
Caminharam.
Por entre montes,
no meio de vales,
de aldeia em aldeia.
E eis
chegaram um dia
à enorme represa,
àquela albufeira
ainda vazia.
E toca a enchê-la
enche que enche
que queriam vê-la
a transbordar.
Quantos dias passaram?
Estavam agora no topo
da alta barragem.
Então
a menina Gotinha de Água
disse às suas irmãzinhas:
— Meninas, vamos agora
pôr a girar o pião
da electricidade!
— Vamos! vamos lá!
E lançaram-se
a toda a velocidade
do alto da barragem.
E
todas vestidas de esmeralda
e luar
enquanto empurravam
com quanta força tinham
as pás da turbina
felizes cantavam:
Roda que roda
gira pião
roda turbina
na nossa mão
canta rodízio
o novo prodígio
bailemos de roda
gira dança pião
ai roda que roda
na nossa mão.
Depois
outros rios
se vieram juntar
tecendo os fios,
os caminhos
a caminho do Mar.
Até que um dia…
um dia
eia!
chegaram ao estuário
do grande rio.
Eram
agora
milhões
e milhões
de gotinhas
de água,
a correr,
a brincar,
a cantar
a caminho
do Mar.
E havia
barcos
no rio
e homens
a pescar
e pontes,
vilas
e cidades
debruçadas
nas margens
a vê-las passar.
Uma tarde,
a menina
Gotinha de Água
estremeceu
de amor.
Uma gaivota
roçou-lhe
de leve
com sua asa.
Era o Mar
que estava perto!
O rio
era cada vez
maior,
mais largo,
mais fundo.
E havia
já grandes navios
e uma grande cidade
cheia de casas
e de gente.
A menina
Gotinha de Água
pôs-se a correr
mais ligeira
e disse
às irmãzinhas:
— Vamos, meninas,
toca a andar
que estamos
a chegar
à nossa casa
no Mar!
E uma toninha
que subia
o rio
deu um salto
fora da água
e disse:
— Ora viva
quem é
tão linda!
O céu
estava cheio
de gaivotas
que brincavam
com o fumo
dos navios
e gritavam
alegremente
quando viam passar
vestida de esmeralda
e luar
a menina
Gotinha de Água:
— Ora viva!
Ora viva!
Então,
a linda menina
Gotinha de Água,
vestida de esmeralda
e luar,
viu
que chegara
finalmente
ao Mar.
E desatou
a cantar:
Eu sou
a menina
Gotinha de Água,
gotinha azul
do Mar
que foi
nuvem
no ar,
chuva
abençoada,
fonte
a cantar,
ribeiro
a saltar,
rio
a correr,
e que volta
à sua casa
no Mar
onde vai
descansar,
dormir
e sonhar
antes que
de novo
torne a ser
nuvem no ar,
chuva
abençoada,
fonte
a brotar,
ribeiro
a saltar,
rio
a correr
e Mar
uma vez mais.

Vou apresentar uma coisa girissima!...Que voces adorar!

Caros amigos:Escrevo esta carta para vos dizer que chegámos à Hispânia.Foi uma viagem muito longa e cansativa.Ao contrário do que pensávamos, os Lusitanos não são adversários fáceis. São muito corajosos, astutos e inteligentes. Montam-nos emboscadas e armadilhas.Estou a ver que a nossa estadia nestas terras irá ser longa.Espero que esteja tudo bem com vocês.Peço-vos que rezem aos Deuses.


O vosso amigo,
Daniel Pereira

Autor:Daniel Pereira

Menina Gotinha d`água

Era uma vez uma Menina gotinha de água.Essa gotinha fez uma “viagem” na Natureza, que se chama ciclo da água.A gotinha de água nasceu numa Nascente; foi para o Leito; depois foi para a Foz e por fim chegou ao Mar.A gotinha de água estava sossegada no Mar, quando ela e as outras milhões de gotinhas foram evaporadas para formaram nuvens.Passado algum tempo ela e as outras gotinhas tornaram-se mais pesadas e maiores. Começou a chover, e nessa altura, o Sol começou a brilhar e o arco - íris apareceu.


Autor:Ricardo Marinho

O Ciclo da Água na Natureza


Pensa um pouco na grande quantidade de água que se consome na Terra.
Usamo-la para beber, para cozinhar, para regar as plantas, para muitos outros fins.
Apesar destes gastos, a água não acaba.



Devido ao calor do sol, a água dos mares, lagos e rios evapora-se; o valor da água eleva-se na atmosfera;
Por acção do frio, o vapor da água transforma-se em pequenas gotas que, ao juntarem-se, formam as nuvens;
Quando o frio aumenta, as nuvens tornam-se maiores e mais pesadas; quando a temperatura se modifica bruscamente, as nuvens caem sob a forma de chuva, neve e granizo;
Ao chegar de novo à terra, a água entra nos mares, lagos e rios, ou infiltra-se na terra, ... e aí fica de novo à disposição dos seres vivos para ser utilizada; esta evapora-se de novo para a atmosfera...

Os diferentes estados da água

Na natureza podemos encontrar a água em três estados distintos: sólido, líquido e gasoso.

Estado Líquido
À temperatura normal, a água apresenta-se no estado líquido:
- nos rios, nos mares, nos lagos;
- é nesse estado que a utilizamos para beber e para cozinhar os alimentos.

Estado Sólido
Se colocarmos uma vasilha com água num congelador, podemos observar que, passado algum tempo, a água se transformou em gelo, isto é, passou ao estado sólido.
- É com esta forma - de gelo e de neve - que a água se encontra nas regiões muito frias, quer nos mares, quer nos rios, quer nas montanhas.

Estado Gasoso
Se fervermos água numa panela, verificamos que dela sai vapor.
Se prolongarmos a fervura, isto é, passou ao estado gasoso.
É assim que se encontra no ar que respiramos.

3/06/2009

Geogra. Port.

Principais Rios de Portugal
Rio Minho
Rio Minho Rio luso-espanhol que serve de fronteira entre o norte de Portugal e a Galiza, de Melgaço até à foz, em Caminha. Nasce nos Montes Cantábricos, em Espanha, e o seu curso estende-se ao longo de cerca de 300 km.
Rio Lima
Rio que atravessa toda a região do Minho. Nasce em Espanha e desagua no Oceano Atlântico, junto a Viana do Castelo, depois de ter percorrido cerca de 130 km.
Rio Lima em Ponte da Barca
Rio Douro
Um dos maiores rios com 650 km de comprimento. Nasce em Espanha, na Serra de Urbião, e serve de fronteira desde Miranda do Douro até Barca de Alva. Desagua no Oceano Atlântico junto à cidade do Porto. Tem numerosos afluentes, e diversas barragens.
Vale do Douro onde
se produz o famoso vinho do Porto
Rio Mondego
O maior rio inteiramente português. Nasce na Serra da Estrela e desagua no Oceano Atlântico, junto à cidade da Figueira da Foz, após um percurso de 220 km.
Rio Mondego em Coimbra.
Rio Tejo
Estendendo-se ao longo de 900 km, é o maior rio da Península Ibérica. Nasce na Serra de Albarracim, em Espanha, e desagua no Oceano Atlântico, em largo estuário, alguns quilómetros adiante de Lisboa, em S. Julião da Barra.
Rio Tejo, Vale de Santarém
Portas do Rodão, Vila Velha de Rodão
Rio Sado
Rio que nasce na Serra do Caldeirão e desagua no Oceano Atlântico por um largo estuário, em frente da cidade de Setúbal, após um percurso de 135 quilómetros.
Estuário do Sado
Rio Guadiana
Nasce em Espanha e serve de fronteira com Portugal. Desagua em Vila Real de Santo António depois de ter percorrido 690 km. No seu leito está construída a barragem do Alqueva que criará o maior lago artificial da Europa e cuja água se destinará a abastecer e irrigar uma boa parte do Alentejo.
Alcoutim,Castro Marim, na margem
do rio Guadiana
Aproveitamento dos Rios
Produção de energia
Armazenamento de água
Rega de plantações e pomares
Abastecimento de água às populações

Geografia de Porugal

As maiores elevações de Portugal
Pico é a maior elevação de Portugal.
Localiza-se na ilha do Pico, no Arquipélago dos Açores.
Tem 2351 metros de altitude e possui belezas naturais e riqueza florestal famosa.


Serra da Estrela é a maior serra de Portugal Continental.
Durante o Inverno, encontra-se coberta de neve. Nas suas encostas pastam rebanhos de ovelhas que sustentam industrias lanifícios e lacticínios. Nela encontram-se as lagoas Escuras e Compridas.

Pico Ruivo é a maior elevação do Arquipélago da Madeira. Tem 1861 metros de altitude. Nele merecem destaque as nascentes e as belezas naturais. Serra do Geres localiza-se bem a norte de Portugal Continental. Tem cerca de 1507 metros de altitude. É famosa pelas suas águas termais, pelas suas nascentes, pela protecção de animais selvagens e pela sua densa vegetação.


Serra da Peneda eleva-se a cerca de 1416 metros de altitude. São de realçar as suas belezas naturais.

Serra do Marão mede cerca de 1415 metros de altitude. É conhecida pela sua riqueza florestal, belezas naturais, densa vegetação, existência de animais selvagens, nascentes e produção de energia eólica.