3/08/2009

Dias ,Horas,minutos,segundos,milésimas-de-segundos.

Dias, horas, minutos e segundos



Um ano tem 12 meses, ou seja, 365 dias (366 nos anos bissextos - ocorrem de quatro em quatro anos - vê o que se diz de Fevereiro).Cada mês divide-se em dias.Há meses com 30 dias (Abril, Junho, Setembro e Novembro).Há meses com 31 dias (Janeiro, Março, Maio, Julho, Agosto, Outubro e Dezembro).Fevereiro tem 28 dias, passando a ter 29 dias nos anos bissextos.Cada dia divide-se em 24 horas.Cada hora tem 60 minutos.Cada minuto tem 60 segundos.Assim:
1 ano = 12 meses
1 mês no caso de Fevereiro=28 dias se for ano comum,nos anos bixestos o mês de Fevereiro tem 29 dias
1 mês no caso de Janeiro,Março,Maio,Julho,Agosto,Outubro e Dezembro=31 dias
1 mês no caso de Abril,Junho,Setembro e Novembro=30 dias
1 ano = 365 dias ou 366 no caso de ser bixesto
1 dia = 24 horas
1 hora = 60 minutos
1 minuto= 60 segundos

Matemática lição nº 6,lição n 7



Prova da Adição



Prova dos 9






Para fazer a prova dos nove, adicionamos o valor de todos os algarismos das parcelas e tiramos nove.Depois fazemos o mesmo para a soma.Quando o resultado obtido nas parcelas for igual ao resultado obtido na soma a conta está certa.



Exemplo:








Provas da adição - Prova pela operação inversa

A subtracção é a operação inversa da adição.Para fazer esta prova, separa-se uma parcela e somam-se as outras.Subtrai-se esta soma da outra que já tínhamos e, caso obtenhamos a parcela que separámos, a conta está certa.A esta prova também se dá o nome de prova real.


Exemplo:

Matemática lição nº 5

Operações com números decimais

Divisão


Na divisão de números decimais, faz-se a operação como se os números fossem inteiros.
Em seguida, marcam-se no quociente tantas ordens decimais quantas forem as do dividendo menos as do divisor.
No resto, marcam-se tantas ordens como as do dividendo.
Caso o dividendo tenha menos ordens decimais do que o divisor, acrescentam-se ao dividendo os zeros necessários para que fique com o mesmo número de ordens decimais que o divisor.

Matemática lição nº 4







Numeração Romana








Númeração romana Tal como na fala, a Matemática tem a sua própria linguagem, que são os números. Tal como existem vários tipos de alfabetos, também existem vários sistemas de numeração.







O sistema romano tem uma coisa muito diferente do sistema de numeração que normalmente utilizamos: não usa números.Os romanos usavam sete letras para escrever os números e cada letra tinha um valor.
Repara no Quadro:















E perguntas tu:- Mas onde é que estão o 2, o 3, e o 4? O 6, o 7, o 8 e o 9? E onde estão o 20, o 30, o 40, o 60...?


Os romanos sabiam o que faziam, por isso criaram uma forma de representar todos os números combinando apenas estas 7 letras.


Mas existem regras para o fazer. Aqui vão elas:
Uma letra escrita à direita de outra de maior valor soma a ela o seu valor.Adição
Uma letra escrita à esquerda de outra de maior valor subtrai o seu valor. Subtracção
As letras I, X, C e M só se podem repetir 3 vezes seguidas.4 = IV e não IIII.Repetição
Nota_:
Um traço em cima de uma letra aumenta 1000 vezes o seu valor. Ex.: V = 5000



Matemática lição nº 3


Ler as horas


Para ler as horas é muito simples.Existem dois ponteiros, um grande e um pequeno.O ponteiro grande indica-nos os minutos (anda depressa e dá uma volta inteira ao relógio em uma hora) e o pequeno marca as horas (é o ponteiro mais lento: numa hora só se move um número), a partir do número 12.


Por vezes, existe um ponteiro ainda mais pequeno que marca os segundos (dá uma volta ao relógio por minuto).


Matemática lição nº 2


Divisão 2



A divisão é a acção de repartir ou de distribuir.
Ao número que se divide chama-se dividendo; o número pelo qual se divide chama-se divisor; o resultado da divisão é o quociente; o que sobra é o resto.
Para dividir:- O resto tem de ser sempre menor do que o divisor.

Matemática lição nº 1

Adição 1


A soma é o resultado da operação chamada adição.

Para fazer uma adição é preciso somar várias parcelas, cujo resultado é a soma. Vê o exemplo:

3 Parcela
+2-Parcela
______
5 -Soma
A adição pode escrever-se horizontalmente:
3 + 5 = 8
12 + 5 = 17
Ou verticalmente:
cujo o exemplo:
23
+1
__
24
A adição pode ter mais de duas parcelas:
3 + 2 = 5
2 + 7 + 9 + 12 = 30
8 + 12 = 20 + 2 = 22

Acordo Ortográfico 2009

Antes

O bebé é muito interresante e activo.O tecto é alto.O objecto é duro.O olfacto é uma coisa bastante boa.O José actou o Manuel.A página está a actualizar.O fertilizante activou-se.Os pais são os afectivos da Raquel.O nome é colectivo.O José sofrer uma fractura.A mãe tem uma factura para pagar.Tu és óptimo.Este Julho está quente!A Luciana Abreu é actriz!O produto é anti-rugas.Eu já me baptizei.Já se accionou.Não têm um projector.O José está a coleccionar cromos.O Outono acabou.Começou o Março.Diz os nomes das estações!Janeiro,Fevereiro,Março,Abril,Maio,Junho,Julho,Agosto,Setembro,Outubro,Novembro,Dezembro

Acordo Ortográfico 2009

O bebé é muito interresante e ativo.O teto é alto.O objeto é duro.O olfato é uma coisa bastante boa.O José actou o Manuel.A página está a atualizar.O fertilizante ativou-se.Os pais são os afetivos da Raquel.O nome é coletivo.O José sofrer uma fratura.A mãe tem uma fatura para pagar.Tu és ótimo.Este julho está quente!A Luciana Abreu é atriz!O produto é antirrugas.Eu já me batizei.Já se acionou.Não têm um projetor.O José está a colecionar cromos.O outono acabou.Começou o março.Diz os nomes das estações!Janeiro,fevereiro,março,abril,maio,junho,julho,agosto,setembro,outubro,novembro,dezembro.

O urso com insónias

Era uma vez um urso de peluche que não conseguia dormir sem uma menina chamada Teresa, abraçada a ele. Um dia, a menina chamada Teresa foi de férias e esqueceu-se do urso de peluche em casa. O pobre do ursinho passou a noite em branco. À segunda noite, ainda tentou pedir a uma boneca, das muitas que a menina não tinha levado na bagagem, se não se importava, isto é, se não via inconveniente, ou melhor, se não lhe fazia diferença que ele se aconchegasse a ela. Claro que não era a mesma coisa, mas talvez resultasse. Tentou pedir, esboçou uma conversa sem propósito, mas não passou disso. Teve vergonha de formular o pedido, embaraçou-se nas palavras requeridas e passou outra noite de insónia. A boneca nem chegou a perceber o que ele realmente queria. Na terceira noite, de olhos a arder, o urso de peluche cabeceou de sono, mas não conseguiu dormir como deve ser. Faltava-lhe a menina, a respiração da menina, o perfume da menina, os cabelos da menina, a comicharem-lhe o nariz. Ah, se ele soubesse para onde é que ela tinha ido! À quarta noite... Não, não vamos fazê-lo sofrer mais. Antes da nova noite de espertina que se anunciava, o pai de Teresa entrou no quarto, agarrou no urso de peluche e meteu-o na pasta. Para onde era a viagem? Já se calcula. Quando o pai chegou à casa de férias e tirou o ursinho da pasta, foi uma alegria. - Vamos lá ver se, daqui para a frente, adormeces sem rabujar - disse ele para a menina, que se abraçava ao urso de peluche como se fosse uma prenda nova. - Não faz sentido que continues sempre presa ao teu urso de peluche - continuou o pai. - Tu vais crescer e, qualquer dia, tens de aprender a dormir sem o ursinho. - Nunca - exclamou a menina. “Nunca”, teria dito o ursinho, se não fosse tão envergonhado. Claro que a menina cresceu e provou-se que o pai tinha razão, mas isso já faz parte de outra história e esta tem de acabar aqui e bem.

Tarefa:Depois reconta-a oralmente

História Do dia

Havia na China de antigamente um lavrador muito medroso. E talvez não lhe faltasse alguma razão, porque, entre outros perigos de respeito, um tigre de grande porte rondava o povoado e saltava aos caminhos, exigindo o seu quinhão. - Dá-me metade das galinhas que levas para o mercado - pedia o tigre, numa voz que não era de pedir. E o pobre camponês, apanhado no caminho, não tinha outro remédio senão dividir a sua carga a meias com o tigre. Um dia, calhou a vez ao lavrador, que sulcava as suas terras com um arado, puxado por um boi. Apareceu-lhe o tigre, que disse: - Dá-me metade desse boi. O camponês, depois de recuperar a fala, que lhe fugira com o susto, pediu misericórdia. Atabalhoadamente, tentou explicar à fera que passar a lavrar a terra só com metade de um boi não ia ser fácil. - Quero lá saber! Arranja-te como puderes - disse o tigre, num tom que não admitia mais discussões. - Então eu vou buscar o machado a casa, para dividirmos o boi ao meio - disse o lavrador, a ganhar tempo. Quando, esbaforido, chegou a casa e contou à mulher o que se passara, ela, que era mais destemida do que o marido (o que não era difícil...), barafustou com o negócio e propôs-se tratar do caso à sua maneira. Pendurou uma cabaça ao pescoço, que lhe tapava a boca, calçou umas andas, vestiu uma longa túnica e escondeu a cara dentro de uma máscara demoníaca. Parecia um gigante. Assim vestida, pôs-se ao caminho, de machado na mão. Entretanto, ia gritando: - Apetece-me comer um tigre às fatias, cortadas uma a uma pelas riscas dos lombos. - A voz dela ressoava no vazio da cabaça e ribombava, cava e tremenda. O tigre ouviu-a e espreitou por entre os canaviais. Seria o diabo ou a mãe do diabo? Mais valia não identificar de perto. E o tigre, de rabo entre as pernas, fugiu daquelas paragens, para nunca mais ser visto.

Menina Gotinha d`água

A menina gotinha de água


Era uma vez
uma menina
chamada
Gotinha de Água.
A menina
Gotinha de Água
vivia
no mar sem fim.
E era linda,
tão linda,
vestida de esmeralda
e luar.
Ora no fundo,
ora nas vagas
coberta de espuma,
ela brincava
com suas irmãs.
Brincava
com os peixinhos,
dava-lhes beijinhos
e beliscões,
e fugia a rir
por entre as algas,
e jogava
às escondidas
com as anémonas,
que são as flores
de mil cores
que há no mar.
As vezes,
vinha até à praia
e beijava
as pernas
e os cabelos
dos meninos.
Depois,
a rir
e a cantar
ia de novo
para o mar,
lá para o largo
ver as baleias
e os navios.
E a menina
Gotinha de Água,
vestida
de esmeralda
e luar,
e tão pequenina,
a força que ela tinha
de mãos dadas
às suas irmãzinhas!
Todas juntas
eram o Mar.
Um dia,
a menina
Gotinha de Água,
vestida de esmeralda
e luar,
estava a dormir,
a sonhar
à flor
do mar.
Então,
o Sol
beijou-a
na face,
e logo ela
como se voasse
subiu no ar.
Como se sentia leve!
Subiu,
subiu,
subiu
até que se viu
numa nuvem
cor-de-rosa.
Sorriu
de contente,
olhou em volta
e viu milhões
de gotinhas como ela
boiarem no ar.
— Cá estou eu nas nuvens! —
disse a Gotinha de Água.
Então o Sol
de contente
sorriu também
e ao beijá-la
nos cabelos
acendeu no céu
as sete cores
do arco-íris:
vermelho
alaranjado
amarelo
verde
azul
anil
e violeta.
Era tão lindo!
Tempos depois
vieram os ventos
e disseram à nuvem:
— Vamos.
E começaram
a empurrar
aquela nuvem
e as outras nuvens
que boiavam
altas e rosadas
sobre o mar.
A princípio,
a gotinha
estremeceu
de medo.
Mas depois
gostou
da viagem.
E as nuvens
viajaram.
Eram como grandes
navios
de algodão em rama.
Andaram
assim
dias e dias
sobre o Mar.
Até que uma tarde,
estava o Sol
a espreitar,
muito vermelho,
lá tão longe
que parecia
quase atrás do Mar,
a menina
Gotinha de Água
viu que voavam
sobre a Terra.
Olha as praias
lá em baixo!
E casas!
E meninos
a brincar!
E estradas
e pontes
e automóveis
e comboios
a passar!
Depois
o vento parou.
A gotinha
estremeceu
quando viu
dum lado a outro
do céu
as nuvens escurecerem
como breu.
Olhava
para baixo e via
a terra seca,
os campos secos,
secas as fontes,
as flores
e as searas
murchas,
e os homens
tristes,
muito tristes
sem pão
para darem
aos meninos.
Então,
a menina
Gotinha de Água
que tinha
nascido no mar
e usava
um vestido de esmeralda
e luar,
pensou:
E se eu fosse
dar de beber
às flores,
aos campos,
se eu fosse
matar a sede
e a fome
aos homens
e aos meninos?
E disse
muito alto
às suas irmãzinhas
— Vamos.
E deixou-se cair.
Ia à frente
de milhões
de gotinhas
todas vestidas
de esmeralda
e luar
e sorriam,
cantavam
e assobiavam
enquanto caíam.
A menina
Gotinha de Água
pousou
mesmo na boca
duma flor
que sorrindo
feliz
lhe disse:
— Bendita!
Bendita sejas!
E logo
uma abelha,
que andava por ali
em busca de pólen
para fazer mel,
pousou numa pétala
da linda flor
e falou-lhe assim:
Bom dia, meu amor.
Queres tu dar-me
um pouquinho
do teu pólen
para os meus favos?
E a flor
de pétalas
de ouro
abertas
e cobertas
de gotinhas de água,
todas vestidas
de esmeralda
e luar,
só lhe disse:
— Leva o pólen
que quiseres
para o teu mel!
O Sol
brilhava agora
cheio de alegria
e sacudia
a luz
da sua imensa cabeleira
sobre o mundo.
E as searas
que estavam a morrer
de sede
encheram-se
de espigas
e as árvores
abriram no ar
os braços
carregados
de frutos
tão docinhos:
ameixas
figos
maçãs, pêras e uvas!
E os homens,
as mulheres
e os meninos
agradeciam
satisfeitos
à chuva que viera
livrá-los
da sede
e da fome.
— Obrigado!
Obrigado!
Então,
a menina
Gotinha de Água,
vestida de esmeralda
e luar,
desceu
aos caminhos
escondidos
da terra,
passou
entre as raízes
das plantas,
desceu
desceu
desceu sempre
até que chegou
a um palácio
maravilhoso
de cristal
e platina
que havia
no seio
da terra.
Quando acordou,
que saudades
sentiu
do Mar!
E disse:
— São horas, irmãzinhas.
E puseram-se
a caminhar
lá nos caminhos
do fundo
da Terra.
Caminharam.
Caminharam.
Até que um dia,
um pastorinho
que levava
as ovelhas
para o monte,
— quem no diria? —
viu que duma fraga
brotava
uma fonte.
— Que lindo! —
disse o pastorinho,
e com uma folha
de castanheiro
fez uma bica
por onde
a menina
Gotinha de Água
e suas irmãzinhas,
todas vestidas
de esmeralda
e luar,
saltaram
alegres
a cantar.
Era
um dia de sol
na Primavera,
trinavam
os passarinhos
nos seus violinos,
tocavam os grilos
e os grilões
nos seus rabecões,
assobiavam os melros
nos seus flautins
e os sapos,
os sapinhos
e os sapões,
à porta
das suas casotas,
estavam a ouvir
contada
pelo sapo Zé Manel
a história
dum menino
que foi poeta e pastor
da Primavera
e que era
muito amigo
dos sapos
e sapinhos
e sapões
e de todos
os que são
(como os sapos)
humildes mas têm
bom coração.
Duas rolas cantavam
ao desafio
trru-trruu
trru-trruu
no alto dum pinheiro,
e um pica-pau,
tau-tau
tau-tau-tau
brincava
de carpinteiro.
Satisfeitas
e felizes,
as cigarras
faziam versos
ao sol
e à alegria
de viver:
como é bom amar
olaré, olaré,
o que o Sol aquece
e sonhar, cantar
olaré, olaré,
o que nos apetece.
E até
a senhora
Dona Formiga
sempre atarefada
e consumida
com a sua vida,
pousou o fardo
tão pesado
que levava
e estava
feliz, esquecida
ao sol da manhã…
A menina
Gotinha de Água,
vestida de esmeralda
e luar,
olhou o pastorinho,
olhou as flores
e os bichinhos
do monte
e disse-lhes:
— Bom dia, amiguinhos!
E pôs-se a saltar
de pedra em pedra,
a correr,
a saltar,
a cantar
toda contente.
Atrás dela
vinham
suas irmãzinhas,
e todas vinham
muito contentes
e felizes.
E tanto correram,
tanto saltaram
que em breve,
eia!
estavam
no ribeiro
ao pé do moinho.
— Olá, senhor moleiro
— Bom dia, meninas.
E as gotinhas
de água,
vestidas de esmeralda
e luar,
puseram-se
a empurrar
com suas mãozinhas
a roda
do moinho,
e o moleiro
todo contente
dizia:
— Obrigado!
Obrigado!
E seguiram.
Saltavam
de penedo
em penedo,
corriam
a cantar
entre os peixinhos
e as enguias
esguias
do ribeiro.
Caminharam.
Caminharam.
Por entre montes,
no meio de vales,
de aldeia em aldeia.
E eis
chegaram um dia
à enorme represa,
àquela albufeira
ainda vazia.
E toca a enchê-la
enche que enche
que queriam vê-la
a transbordar.
Quantos dias passaram?
Estavam agora no topo
da alta barragem.
Então
a menina Gotinha de Água
disse às suas irmãzinhas:
— Meninas, vamos agora
pôr a girar o pião
da electricidade!
— Vamos! vamos lá!
E lançaram-se
a toda a velocidade
do alto da barragem.
E
todas vestidas de esmeralda
e luar
enquanto empurravam
com quanta força tinham
as pás da turbina
felizes cantavam:
Roda que roda
gira pião
roda turbina
na nossa mão
canta rodízio
o novo prodígio
bailemos de roda
gira dança pião
ai roda que roda
na nossa mão.
Depois
outros rios
se vieram juntar
tecendo os fios,
os caminhos
a caminho do Mar.
Até que um dia…
um dia
eia!
chegaram ao estuário
do grande rio.
Eram
agora
milhões
e milhões
de gotinhas
de água,
a correr,
a brincar,
a cantar
a caminho
do Mar.
E havia
barcos
no rio
e homens
a pescar
e pontes,
vilas
e cidades
debruçadas
nas margens
a vê-las passar.
Uma tarde,
a menina
Gotinha de Água
estremeceu
de amor.
Uma gaivota
roçou-lhe
de leve
com sua asa.
Era o Mar
que estava perto!
O rio
era cada vez
maior,
mais largo,
mais fundo.
E havia
já grandes navios
e uma grande cidade
cheia de casas
e de gente.
A menina
Gotinha de Água
pôs-se a correr
mais ligeira
e disse
às irmãzinhas:
— Vamos, meninas,
toca a andar
que estamos
a chegar
à nossa casa
no Mar!
E uma toninha
que subia
o rio
deu um salto
fora da água
e disse:
— Ora viva
quem é
tão linda!
O céu
estava cheio
de gaivotas
que brincavam
com o fumo
dos navios
e gritavam
alegremente
quando viam passar
vestida de esmeralda
e luar
a menina
Gotinha de Água:
— Ora viva!
Ora viva!
Então,
a linda menina
Gotinha de Água,
vestida de esmeralda
e luar,
viu
que chegara
finalmente
ao Mar.
E desatou
a cantar:
Eu sou
a menina
Gotinha de Água,
gotinha azul
do Mar
que foi
nuvem
no ar,
chuva
abençoada,
fonte
a cantar,
ribeiro
a saltar,
rio
a correr,
e que volta
à sua casa
no Mar
onde vai
descansar,
dormir
e sonhar
antes que
de novo
torne a ser
nuvem no ar,
chuva
abençoada,
fonte
a brotar,
ribeiro
a saltar,
rio
a correr
e Mar
uma vez mais.

Vou apresentar uma coisa girissima!...Que voces adorar!

Caros amigos:Escrevo esta carta para vos dizer que chegámos à Hispânia.Foi uma viagem muito longa e cansativa.Ao contrário do que pensávamos, os Lusitanos não são adversários fáceis. São muito corajosos, astutos e inteligentes. Montam-nos emboscadas e armadilhas.Estou a ver que a nossa estadia nestas terras irá ser longa.Espero que esteja tudo bem com vocês.Peço-vos que rezem aos Deuses.


O vosso amigo,
Daniel Pereira

Autor:Daniel Pereira

Menina Gotinha d`água

Era uma vez uma Menina gotinha de água.Essa gotinha fez uma “viagem” na Natureza, que se chama ciclo da água.A gotinha de água nasceu numa Nascente; foi para o Leito; depois foi para a Foz e por fim chegou ao Mar.A gotinha de água estava sossegada no Mar, quando ela e as outras milhões de gotinhas foram evaporadas para formaram nuvens.Passado algum tempo ela e as outras gotinhas tornaram-se mais pesadas e maiores. Começou a chover, e nessa altura, o Sol começou a brilhar e o arco - íris apareceu.


Autor:Ricardo Marinho

O Ciclo da Água na Natureza


Pensa um pouco na grande quantidade de água que se consome na Terra.
Usamo-la para beber, para cozinhar, para regar as plantas, para muitos outros fins.
Apesar destes gastos, a água não acaba.



Devido ao calor do sol, a água dos mares, lagos e rios evapora-se; o valor da água eleva-se na atmosfera;
Por acção do frio, o vapor da água transforma-se em pequenas gotas que, ao juntarem-se, formam as nuvens;
Quando o frio aumenta, as nuvens tornam-se maiores e mais pesadas; quando a temperatura se modifica bruscamente, as nuvens caem sob a forma de chuva, neve e granizo;
Ao chegar de novo à terra, a água entra nos mares, lagos e rios, ou infiltra-se na terra, ... e aí fica de novo à disposição dos seres vivos para ser utilizada; esta evapora-se de novo para a atmosfera...

Os diferentes estados da água

Na natureza podemos encontrar a água em três estados distintos: sólido, líquido e gasoso.

Estado Líquido
À temperatura normal, a água apresenta-se no estado líquido:
- nos rios, nos mares, nos lagos;
- é nesse estado que a utilizamos para beber e para cozinhar os alimentos.

Estado Sólido
Se colocarmos uma vasilha com água num congelador, podemos observar que, passado algum tempo, a água se transformou em gelo, isto é, passou ao estado sólido.
- É com esta forma - de gelo e de neve - que a água se encontra nas regiões muito frias, quer nos mares, quer nos rios, quer nas montanhas.

Estado Gasoso
Se fervermos água numa panela, verificamos que dela sai vapor.
Se prolongarmos a fervura, isto é, passou ao estado gasoso.
É assim que se encontra no ar que respiramos.