1/26/2009

1º De Dezembro de 1640


Restauração da Independência
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Série
História de Portugal
Portugal na pré-História
Portugal pré-romano
Romanização: Lusitânia e Galécia
Visigodos e Suevos
Domínio árabe e a Reconquista
Condado Portucalense
Independência de Portugal
Dinastia de Borgonha
Crise de 1383-1385
Dinastia de Avis
Descobrimentos e Expansão Portuguesa
Império Português
Crise sucessória de 1580
Dinastia Filipina
Restauração da Independência
Dinastia de Bragança
Terramoto de 1755
Guerra Peninsular
Revolução Liberal (24/08/1820)
Vilafrancada e Abrilada
Guerras liberais
Convenção de Évora-Monte
Revolução de Setembro,
Revolta dos Marechais e Patuleia
Regeneração e Fontismo
O mapa cor-de-rosa e o ultimato britânico
Revolta de 31 de Janeiro de 1891
Revolução de 5 de Outubro de 1910 e Proclamação da República
Governo Provisório
I República
Ditadura militar e o Estado Novo
Guerra do Ultramar
Revolução dos Cravos
III República
Por tópico
História militar
História diplomática
História cultural
Categoria: História de Portugal
A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança. É comemorada anualmente em Portugal por um feriado no dia 1 de Dezembro.


[editar] Antecedentes
Ver artigo principal: Crise de sucessão de 1580
D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.

Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".

Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.

No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:

1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.

A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o " Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as " Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.

Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.

Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.

Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.

Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).

Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.

No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração da Casa de Bragança no trono de Portugal.


[editar] Guerra da Restauração
Ver artigo principal: Guerra da Restauração
Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.

O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.

Paralelamente, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder atlântico português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a só obter lucro com a cana-de-açúcar do Brasil.

3º Dinastia

Dinastia Filipina
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Armas da Monarquia Ibérica após a integração da Coroa de Portugal nos Estados de Filipe II; o brasão português em ponto de honra, no abismo do chefe

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A Dinastia Filipina ou Império da União Ibérica (igualmente conhecida por Terceira Dinastia, Dinastia de Habsburgo, Dinastia de Áustria ou Dinastia de Espanha) foi a dinastia real que reinou em Portugal durante o período de união pessoal entre este país e a Espanha, isto é, em que o Rei de Portugal era simultaneamente o Rei de Espanha.

Os três reis da dinastia filipina governaram em Portugal entre 1580 e 1 de Dezembro de 1640 e foram:

Filipe I de Portugal e II de Espanha r. 1580-1598
Filipe II de Portugal e III de Espanha r. 1598-1621
Filipe III de Portugal e IV de Espanha r. 1621-1640
Índice [esconder]
1 Ascensão à Coroa Portuguesa e a formação da União Ibérica
2 Restauração da Independência
3 Portugal na União Ibérica
4 Lista dos territórios
4.1 América
4.2 África
4.3 Ásia
4.4 Europa
4.4.1 Sacro Império Romano-Germânico
4.5 Oceania
5 Ver também



[editar] Ascensão à Coroa Portuguesa e a formação da União Ibérica
A dinastia filipina subiu ao trono português na crise sucessória de 1580, iniciada após a morte do rei Sebastião de Portugal na batalha de Alcácer-Quibir sem descendentes, e do seu sucessor e tio-avô o Cardeal-Rei D. Henrique. Com o fim da linha directa de João III de Portugal, havia três hipóteses de sucessão:

Catarina de Portugal, neta de Manuel I de Portugal, casada com João I, Duque de Bragança ou,
o seu filho adolescente Teodósio
António, Prior do Crato, neto de Manuel I mas tido pela sociedade como ilegítimo
Filipe de Habsburgo, Rei de Espanha, também neto de Manuel I, por via feminina
Filipe de Espanha acabou por ser reconhecido como rei de Portugal nas Cortes de Tomar de 1581. No entanto, a ideia da perda de independência levou a uma revolução liderada pelo Prior do Crato, que chegou a ser proclamado rei em 1580 e governou até 1583 na Ilha Terceira nos Açores. O prior do Crato acabaria derrotado, sobretudo pelo apoio da nobreza tradicional e da burguesia a Filipe. Para conseguir estes apoios, Filipe comprometeu-se a manter e respeitar os foros, costumes e privilégios dos portugueses. O mesmo aconteceria com os ocupantes de todos os cargos da administração central e local, assim como com os efectivos das guarnições e das frotas da Guiné e da Índia. Nas cortes, estiveram presentes todos os procuradores das vilas e cidades portuguesas, excepção feita às açorianas, fiéis ao rival derrotado de Filipe II, o prior do Crato. Era o princípio da união pessoal, que vigoraria sem grandes alterações até cerca de 1620, apesar das intervenções inglesas de 1589 nos Açores. Então, os domínios da dinastia filipina, juntos, formaram o maior Império que já existiu no mundo, compreendendo territórios de quase todos os cantos do mundo. A União Ibérica teve todo o poder do comércio e desenvolvimento tecnológico da época. O Império da União das Coroas de Portugal e Espanha foi muito maior que o Império Romano, o Império Mongol ou o Império Macedônico.[carece de fontes?]


[editar] Restauração da Independência
Ver artigo principal: Restauração da Independência
Os reinados de Filipe I e Filipe II foram relativamente pacíficos, principalmente porque a monarquia central pouco interferiu nas questões locais de Portugal, que continuavam a ser administradas por portugueses. A partir de 1630, já no reinado de Filipe III, a situação tendeu para um crescente descontentamento. As inúmeras guerras em que a casa de Habsburgo se vira envolvida nos últimos anos, contra os Países Baixos (Guerra dos Oitenta Anos) e Inglaterra por exemplo, haviam custado vidas portuguesas e oportunidades comerciais. Duas revoltas locais, em 1634 e 1637, não chegaram a ter proporções perigosas mas, em 1640, o poder militar central ficou reduzido pela guerra com a França que tinha provocado revoltas na Catalunha.

A intenção do Conde-Duque de Olivares em 1640 de usar tropas portuguesas nas zonas catalãs descontentes teria acelerado a intervenção da França. O Cardeal de Richelieu, através dos seus agentes em Lisboa, encontrou um possível candidato em João II, Duque de Bragança, neto de Catarina de Portugal. Aproveitando-se da vantagem da falta de popularidade da governadora Margarida de Sabóia, duquesa de Mântua e do seu secretário de estado Miguel de Vasconcelos, os líderes do partido da independência conduziram uma conjura de palácio em 1 de Dezembro de 1640. Vasconcelos foi praticamente a única vítima, tendo sido defenestrado. A 15 de Dezembro de 1640 o duque de Bragança foi aclamado rei como João IV, mas, ainda com medo à reação de Filipe III, recusou-se a ser coroado, consagrando a coroa portuguesa a Nossa Senhora de Vila Viçosa.


[editar] Portugal na União Ibérica
Inicialmente baseada em ambições dinásticas, a união foi muito impopular entre a burguesia comercial castelhana que teria visto uma formidável concorrência e não novas oportunidades económicas. O Estado centralizado à moda borbónica surgiria mais tarde e as grandes monarquias europeias do século XVII conjugavam diversos "Parlamentos", "Dietas" e "Cortes" com legislações heterogêneas sob a autoridade da mesma testa coroada.

Resulta muito difícil separar a propaganda exonerativa a posteriori da casa de Bragança dos acontecimentos contemporâneos. A fase final da união das coroas ibéricas foi prejudicial à economia portuguesa devido às guerras travadas na Europa pelos Habsburgo. A partir daí, deflagrou-se um período de declínio político, de endividamento e de dependência económica que diminuíram consideravelmente o poderio lusitano no continente e no mundo colonial sem que a nova dinastia mostrasse especiais aptidões de governação.


[editar] Lista dos territórios

Mapa dos Impérios Espanhol e Português conjuntos.
Vermelho/Rosa - Império Espanhol
Azul/Azul claro - Império Português
[editar] América
América Central
América do Sul
Estados Unidos da América (87% do território)
México
Brasil

[editar] África
Guiné, Costa de Angola e Lourenço Marques

[editar] Ásia
Índia (Baçaim, Calcutá, Calecute, Cananor, Cochim, Colombo, Chinsura, Damão, Diu, Hughli, Galle, Goa, Masulipatão, Matar, Nagapatão, Ormuz, Pulicate, Serampore, Tranquebar, Tricomale)
Filipinas
Ilhas Carolinas
Ilhas Marianas
Ilhas Marshall
Bandar Abbas
Mascate
Macau
Papua
Kiribati
Palau

[editar] Europa
Espanha
Itália, região sul
Portugal

[editar] Sacro Império Romano-Germânico
Alemanha
Áustria
Suíça
Liechtenstein
Bélgica
Países Baixos
Luxemburgo
República Checa
Eslovênia
França, região leste
Itália, região norte
Polónia, região oeste

[editar] Oceania
Nova Guiné
Área dos Territórios: 52.266.452 km2

Da vinci Conquistador

Conquistador Da vinci

No ano de 1500 os portugueses descobriram o Brasil e então Da Vinci criou uma música Vamos ouvi-la.http://www.youtube.com/watch?v=R4maqpk6SiA

3º Dinastia


Nesta Dinastia perdemos a Indepencia

3º Dinastia

3ª Dinastia (Filipina





Nome: Filipe I (Filipe II de Espanha)

Reinou: 1580-1598

Filho de: Carlos V (imperador da Alemanha

e rei de Espanha) e de D. Isabel de Portugal (filha de D. Manuel I)

Casou com: D. Maria (1543); Maria Tudor

(1554); Isabel de Valois (1560) e Ana de Áustria

Nasceu: 27 de Maio de 1527, em Valladolid

Morreu: 13 de Setembro de 1598, em Madrid

Sepultado: Escorial (Madrid)

Cognome: O Prudente



Nome: Filipe II (Filipe III de Espanha)

Reinou: 1598-1621

Filho de: Filipe I e de Ana de Áustria

Casou com: Margarida de Áustria

Nasceu: 14 de Abril de 1578, em Madrid

Morreu: 1621 em Madrid

Sepultado: Escorial (Madrid)

Cognome: O Pio



Nome: Filipe III (Filipe IV de Espanha)

Reinou: 1621-1640

Filho de: Filipe II e de MARGARIDA DE Áustria

Casou com: D. Isabel

Nasceu: 8 de Abril de 1605, em Madrid

Morreu: 17 de Setembro de 1665 em Madrid

Sepultado: Escorial (Madrid)

Cognome: O Grande




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Um Pouco da sua história...





D.Filipe I: Filho do Imperador Carlos V e de Isabel de Portugal, governou um vasto território integrado por Aragão, Castela, Catalunha, Ilhas Canárias, Maiorca, Navarra, Galiza e Valência, Rossilhão, Franco-Condado, Países Baixos, Sardenha, Córsega, Sicília, Milão, Nápoles, além de territórios ultramarinos na África (Orão, Túnis, e outros), na América e na Ásia (Filipinas). Em termos de política externa, sua mais significativa vitória sucedeu contra os turcos otomanos: a Batalha de Lepanto, em (1571).

D.Filipe II: Foi rei aos 20 anos, em 13 de Setembro de 1598: e como Filipe II Rei de Nápoles, da Sicília, Rei titular de Jerusalém, Rei da Sardenha, Filipe II Rei de Portugal. Foi ainda Duque de Milão, Conde de Artois, Conde da Borgonha, Conde de Charolais.

D.Filipe III: Em 14 de Julho de 1619 foi jurado príncipe de Portugal. No começo do reinado, chamou D. Gaspar de Guzmán, fez dele conde-duque de Olivares, seu Ministro e valido, em que depositava a maior confiança e a quem entregou a administração. Era mais ativo e mais inteligente que os ministros, os Duques de Lerma e de Uzeda, mas pela sua má política foi mais prejudicial ao Rei e aos países que governava. Julgando conseguir seus fins com medidas rigorosas, tomou com relação a Portugal atitudes que provocaram resistência.

2º Dinastia

Nome: D. João I

Reinou: 1385-1433

Filho de: D. Pedro I e Teresa Lourenço (filho ilegítimo)

Casou com: D. Filipa de Lencastre, em 1387

Nasceu: Agosto de 1357, em Lisboa

Morreu: Agosto de 1433 em Lisboa

Sepultado: Mosteiro da Batalha

Cognome: O de boa memória



Nome: D. Duarte

Reinou: 1433-1438

Filho de: D. João I e de D. Filipa de Lencastre

Casou com: D. Leonor de Aragão, em 1428

Nasceu: 31 de Outubro de 1321, em Viseu

Morreu: 9 de Setembro de 1438, em tomar

Sepultado: Mosteiro da Batalha

Cognome: O eloquente



Nome: D. Afonso V

Reinou: 1438-1481

Filho de: D. Duarte e de D. Leonor de Aragão

Casou com: D. Isabel (1447) e D. Joana de Portugal (1475)

Nasceu: 15 de Janeiro de 1432 em Sintra

Morreu: 28 de Agosto de 1481, em Lisboa

Sepultado: Mosteiro da Batalha

Cognome: O Africano



Nome: D. João II

Reinou: 1481-1495

Filho de: D. Afonso V e de D. Isabel

Casou com: D. Leonor em 1471

Nasceu: 1455 em Lisboa

Morreu: 25 de Outubro de 1495 no Alvor

Sepultado: Mosteiro da Batalha

Cognome: O Príncipe perfeito



Nome: D.Manuel I

Reinou: 1495-1521

Filho de: Infante D. Fernando (duque de Viseu) e de D. Beatriz

Casou com: D. Isabel de Castela (1497),

D. Maria de Castela (1500) e D.Leonor (1517)

Nasceu: 31 de Maio de 1469

Morreu: 13 de Dezembro de 1521

Sepultado: Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa)

Cognome: O Venturoso



Nome: D.João III

Reinou: 1521-1557

Filho de: D. Manuel I e de D. Maria de Castela

Casou com: D. Catarina de Áustria em 1525)

Nasceu: 6 de Junho de 1502 em Lisboa

Morreu: 11 de Junho de 1557 em Lisboa

Sepultado: Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa)

Cognome: O piedoso



Nome: D.Sebastião

Reinou: 1557-1578

Filho de: D. João Manuel (filho de D.João III) e de D. Joana de Áustria

Casou com: não casou

Nasceu: 20 de Janeiro de 1554

Morreu: 4 de Agosto de 1578, em Alcácer-Quibir (Norte de Africa)

Sepultado: Local desconhecido

Cognome: O Desejado



Nome: D.Henrique

Reinou: 1578-1580

Filho de: D. Manuel I e de D. Maria de Castela

Casou com: não casou

Nasceu: 31 de Janeiro de 1512 em Lisboa

Morreu: 31 DE Janeiro de 1580 em Almeirim

Sepultado: Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa)

Cognome: O Casto


















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Um Pouco da sua história...





D. João I seus filhos D. Duarte e D. Pedro e o Dr. João das Regras era o do fortalecimento de poder real, conforme indicavam as circunstancias e as doutrinas políticas em moda inspiradas no direito romano.

D. Duarte que subiu ao trono em Agosto de 1433, logo no ano seguinte reuniu cortes em Évora apresentando a «lei mental» assim chamada para significar que estatuía aquilo que D. João I tivera em mente ao fazer as doações, isto é que elas só deviam transmitir-se por linha masculina.

D. Afonso V foi um cavaleiro magnificente, fantasista na sua ambição; amador das artes, bravo soldado sem dotes de comando, péssimo estadista.

Perdulário com a nobreza, desfez todo o trabalho, paciente dos dois reinados anteriores e da regência o Conde de Barcelos, duque de Bragança, obteve largas doações que aumentaram ainda mais o poderio dessa casa, destinada a subir ao trono dois séculos mais tarde.

D. João II, o casamento do seu filho único, D. Afonso com a filha mais velha de Isabel e de Fernando (1490), mas a morte do príncipe no ano seguinte dissipou o grande sonho.

Em 1494, assinava-se o tratado de Tordesilhas, pelo qual o limite das futuras possessões castelhanas e portuguesas se fixou no meridiano a 370 léguas de Cabo Verde.

Parece que o negociou D. João II, já com exacto conhecimento do que havia para o ocidente (Brasil).

No seu tempo, como tentativas para a solução do problema máximo, realizam-se as expedições de Martim Lopes ao Norte da Europa; de Pedro de Évora e Gonçalo Alvares ao interior da Africa, de Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva para as Índias (por terra); de Diogo Cão ao longo da costa, até ao Zaire (1484); e a de Bartolomeu Dias que chegou além do extremo sul de continente (1486). Obrigado a retroceder pela tripulação, pôs ao promontório austral o nome de Cabo das Tormentas, que o rei mudou em Cabo de Boa Esperança.

Tratou logo o monarca de preparar a frota que deveria prosseguir até a meta, chegando a escolher o comandante, Vasco da Gama; mas faleceu no Algarve em 25 de Outubro de 1495, ficando a seu sucessor D. Manuel, a felicidade de ver realizada a grande missão de Portugal.

O descobrimento de cominho marítimo para a índia por Vasco da Gama (Julho de 1497, partida de Lisboa; Maio de 98, chegada a Calecut, Agosto de 99 o regresso a Lisboa) fez de Portugal o intermediário máximo de Lisboa, o Império de grande comércio frequentado por enxames de navios e multidões de todo mundo.

D. Manuel tomou o título de senhor da conquista, navegação e comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, e mandou erigir o convento dos Jerónimos em Belém, como testemunho de gratidão a Deus.

Á D. Manuel sucedera D. João III, o rei colonizador em cujo reinado de 36 anos (1521-55), se deram dois factos muito discutidos: a introdução dos Jesuítas e o estabelecimento da inquisição.

A obra mais meritória de D. João III, é a da organização colonial.

D. Sebastião (o desejado) sucedeu no trono a D. João III, sob a regência da avó D. Catarina, que em 1562 se retirou para Espanha, deixando na regência o cardial D. Henrique. O reizito em 1568, foi declarado maior pelas cortes. A este jovem inexperiente meteu-se na cabeça em prosa e verso o ser o paladino da fé católica, contra o protestante e o maometano.

D. Henrique, homem de 66 anos: surgem 7 pretendentes á sua sucessão, entre as quais Felipe II de Castela tinha a vantagem decisiva da força: a força do ferro e a força do ouro, gasto habilidosamente pelo seu enviada Cristóvão de Moura

1º Dinastia Factos



1ª Dinastia (Afonsina)





Nome: D. Afonso Henriques

Reinou: 1143-1186

Filho de: Conde D. Henrique e D. Teresa (filha de Afonso IV rei de leão)

Casou com: D. Mafalda em 1146

Nasceu: 1108(?) em Coimbra

Morreu: 6 de Dezembro de 1185, em Coimbra

Sepultado: Mosteiro de S. Cruz de Coimbra

Cognome: O conquistador



Nome: D. Sancho I

Reinou: 1185-1211

Filho de: D. Afonso Henriques e D. Mafalda

Casou com: Dulce de Aragão, em 1174

Nasceu: 11 de Novembro de 1154,

Morreu: 26 de Março de 1211, em Coimbra

Sepultado: Mosteiro Santa Cruz de Coimbra

Cognome: O Povoador



Nome: D. Afonso II

Reinou: 1211-1223

Filho de: D. Sancho I e de D. Dulce de Aragão

Casou com: D. Urraca, filha de Afonso VII de Castela, em 1208

Nasceu: 1185, em Coimbra

Morreu: 25 de Março de 1223, em Santarém

Sepultado: Mosteiro de Alcobaça

Cognome: O Gordo





Nome: D. Sancho II

Reinou: 1223-1248

Filho de: D. Afonso II e D. Urraca

Casou com: D. Mécia

Nasceu: 7 de Setembro de 1209, em Coimbra

Morreu: 4 de Janeiro de 1248, em Toledo (Espanha)

Sepultado: Catedral de Toledo (Espanha)

Cognome: O capelo







Nome: D. Afonso III

Reinou: 1223-1248

Filho de: D. Afonso II e D. Urraca

Casou com: D. Matilde (1238) e D. Beatriz (1253)

Nasceu: 5 de Maio de 1210, em Coimbra

Morreu: 16 de Fevereiro de 1279, em Lisboa

Sepultado: Mosteiro de Alcobaça

Cognome: O Bolonhês



Nome: D. Dinis

Reinou: 1279-1325

Filho de: D. Afonso III D. Beatriz

Casou com: D. Isabel de Aragão (rainha Santa Isabel)

Nasceu: 9 de Outubro de 1261, em Santarém

Morreu: 7 de Janeiro de 1325, em Santarém

Sepultado: Mosteiro de Odivelas

Cognome: O Lavrador









Nome: D. Afonso IV

Reinou: 1325-1357

Filho de: D. Dinis e D. Isabel de Aragão

Casou com: D. Beatriz de Castela

Nasceu: 8 de Fevereiro de 1290, em Lisboa

Morreu: 8 de Maio de 1357, em Lisboa

Sepultado: Sé Catedral de Lisboa

Cognome: O Bravo









Nome: D. Pedro I

Reinou: 1357-1367

Filho de: D. Afonso IV e D. Beatriz de Castela

Casou com: D. Branca (1328) e D. Constança Manuel (1336)

Nasceu: 19 de Abril de 1320

Morreu: 18 de Janeiro de 1367, em Estremoz

Sepultado: Mosteiro de Alcobaça

Cognome: O Justiceiro ou o Cruel







Nome: D. Fernando

Reinou: 1367-1383

Filho de: D. Pedro e de D. Constança Manuel

Casou com: D. Leonor de Teles

Nasceu: 31 de Outubro de 1345 em Lisboa

Morreu: 22 de Outubro de 1383, em Lisboa

Sepultado: Convento de Carmo (Lisboa)

Cognome: O Formoso














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Um Pouco da sua história



O Filho de Afonso Henriques, Sancho I, notabilizou-se pela administração:

Fixou núcleos populacionais, organizando-os em concelhos, repovoou os lugares que a guerra assolava; restaurou castelos arruinados, atraiu colonos estrangeiros; desenvolveu as ordens militares, etc.

Em 1289, auxiliado por uma frota de cruzados, tomou Silves, no Algarve, que por breve tempo conservo.

Seu filho Afonso II, pouco se interessou por empresas bélicas, dedicando-se mais a política interna; no seu reinado tomou-se Alcácer, sob a direcção do alto clero.

O filho de Afonso II Sancho II foi pelo contrário um cavaleiro aguerrido, que além dos forais de povoação se deu á conquista das praças SE.: Elvas (1226), Aljustrel, Mértola, Tavira, Cacela.

De todos os monarcas, Sancho II foi a maior vítima dessas questões com o alto clero.

No reinado de D. Afonso III, foi conquistado o reino do Algarve e completa a nação sob o aspecto territorial.

Revelou-se o rei administrador emérito.

O seu reinado, que foi próspero, sobressai outrossim pelo que toca a cultura intelectual. Ele e os companheiros vincularam a civilização francesa e introduziram a literatura de gosto provençal.

D. Dinis (1279-1325) foi modelar como soberano, no domínio da política. Fomentou a agricultura; incentivou a distribuição e circulação da propriedade favorecendo o estabelecimento de pequenos proprietários; mandou enxugar pântanos para distribuir a terra a colonos, semeou pinhais (Leiria…) concedeu varias minas e mandou explorar algumas por sua conta; desenvolveu as feiras; reorganizou a marinha contratando para isso o almirante Pessanha Pesagno.

D. Fernando era um formoso, simpático, inteligente mas indeciso e romanesco homem, que promulgou leis célebres para o fomento da agricultura e do comércio marítimo.

2º Dinastia


Dinastia de Avis ou de Joanina

Dinastia de Avis
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D. João I, fundador da dinastia de Avis

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Romanização: Lusitânia e Galécia
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Domínio árabe e a Reconquista
Condado Portucalense
Independência de Portugal
Dinastia de Borgonha
Crise de 1383-1385
Dinastia de Avis
Descobrimentos e Expansão Portuguesa
Império Português
Crise sucessória de 1580
Dinastia Filipina
Restauração da Independência
Dinastia de Bragança
Terramoto de 1755
Guerra Peninsular
Revolução Liberal (24/08/1820)
Vilafrancada e Abrilada
Guerras liberais
Convenção de Évora-Monte
Revolução de Setembro,
Revolta dos Marechais e Patuleia
Regeneração e Fontismo
O mapa cor-de-rosa e o ultimato britânico
Revolta de 31 de Janeiro de 1891
Revolução de 5 de Outubro de 1910 e Proclamação da República
Governo Provisório
I República
Ditadura militar e o Estado Novo
Guerra do Ultramar
Revolução dos Cravos
III República
Por tópico
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Categoria: História de Portugal
A Dinastia de Avis (Joanina ou Segunda dinastia) foi uma dinastia de Reis de Portugal, que reinou no país entre 1385 e 1580. Inicia-se depois da derrota de Castela na batalha de Aljubarrota em 14 de Agosto de 1385 e do fim da crise de 1383-1385, quando o Mestre da Ordem de Avis, D. João, filho natural de el-rei D. Pedro I foi aclamado rei nas Cortes de Coimbra.

A linha direta da Casa de Avis extingue-se em 1495, com a morte de D. João II, considerando-se aí iniciada a Casa de Avis-Beja (por o seu sucessor, D. Manuel, ser à data da aclamação Duque de Beja).

A dinastia de Avis terminara depois da morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir (24 de Agosto de 1578) e da morte sem descendência faz sucessor, o seu tio D. Henrique, bem como da infrutífera reivindicação do Prior do Crato, D. António. Segue-se a união pessoal entre Portugal e os demais reinos de Filipe II e a Dinastia Filipina.

Resumo: Revolução de Avis (séc XIV)

A única filha do rei de Portugal D. Fernando, D. Beatriz, casara com o Rei de Castela, pondo-se assim termo a uma série de guerras contra aquele reino, que haviam enfraquecido a economia de seu país. D. Fernando morreu alguns meses depois deste casamento. Como D. Beatriz não tinha filhos nem irmão, não havia sucessor legítimo do rei.

D. Leonor Teles, a viúva de D. Fernando, nunca fora bem vista pelo povo, pois por causa dela ele desistira de outros casamentos que teriam sido, politicamente, mais úteis ao país. Mas cabia a ela governar o reino como regente até que um filho de D. Beatriz completasse 14 anos. Assim, ela aclamou rainha D. Beatriz.

Isso desencadeou revoltas populares: as populações recusavam-se a aceitar a aclamação de uma rainha que era mulher de um rei estrangeiro (Castela), o que poderia dar origem à união dos dois países e em consequência a perda de independência de Portugal.

O povo de Lisboa pediu a D. João (filho do Rei Pedro I, mas que não fora reconhecido como tal porque sua mãe não se casara com o rei) que aceitasse lutar contra D. Beatriz e o rei de Castela, nomeando-o “Mestre de Avis”

O Rei de Castela (chamado João) retirou a regência de Leonor Teles e, intitulando-se "Rei de Portugal", dirigiu-se para Lisboa, cercando a cidade. Isso fez com que muitos burgueses finalmente aderissem á causa do Mestre de Avis. Mas a maior parte do clero e da nobreza apoiavam D. Beatriz.

Entretanto, um pequeno exército português, chefiado por D. Nuno Álvares Pereira (que apoiava o Mestre de Avis) vence os castelhanos. O aparecimento da peste nas tropas obrigou o rei de Castela a se retirar. O Mestre de Avis foi aclamado rei de Portugal.

Após um tempo, os castelhanos invadiram novamente Portugal, acontecendo, em Aljubarrota (1385) uma batalha decisiva e perigosa: mas usando a tática do quadrado e aproveitando as vantagens da colocação no terreno, as tropas portuguesas, chefiadas pelo rei D. João I e por D. Nuno Álvares Pereira, conseguiram a vitória.

A paz definitiva com Castela só veio a ser assinada em 1411. Para assinalar o acontecimento, D. João I mandou iniciar, no local, a construção do mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido por mosteiro da Batalha.

Índice [esconder]
1 Reis da dinastia de Avis
1.1 Casa de Avis
1.2 Casa de Avis-Beja
2 Reis da dinastia de Avis (Segunda Dinastia 1358-1580)
3 Outros Membros



[editar] Reis da dinastia de Avis

[editar] Casa de Avis
João I de Portugal (r. 1385 - 1433, depois do Interregno)- meio-irmão de D. Fernando I
Duarte I de Portugal (r. 1433 - 1438) - filho de D. João I.
Afonso V de Portugal (r. 1438 - 1481) - filho de D. Duarte.
João II de Portugal (r. 1481 - 1495) - filho de D. Afonso V.

[editar] Casa de Avis-Beja
Manuel I de Portugal (r. 1495 - 1521) - primo de D. João II.
João III de Portugal (r. 1521 - 1557) - filho de D. Manuel I.
Sebastião I de Portugal (r. 1557 - 1578) - filho de D. João III.
Henrique I de Portugal (r. 1578 - 1580) - tio-avô de D. Sebastião.
António I de Portugal (r. 1580)
II DINASTIA PORTUGUESA - De Avis
(Versejada)


Cai o Povo de desgosto
preso ao jugo espanhol
de João e Beatriz,
mas a 14 de Agosto
guerreiro ao arrebol
estava o Mestre de Avis.



Milagre de bis-a-bis
ante a iminente derrota
a batalha é inolvidável,
peleja que Deus bem quis
consagrar Aljubarrota
ao seu Santo Condestável.



Quiçá no mais agradável
momento à luz da História
em permanente luzeiro,
surge a geração notável
do rei de Boa Memória
que foi Dom João-primeiro.



Dom Henrique, timoneiro,
Infante da expansão
em Sagres, porta do mar,
enviou ao mundo inteiro
navegadores de eleição
sem medo de naufragar.


Em façanhas de pasmar
o sonho engravidou
com denodo providente
na arte de bem cavalgar
a toda a sela passou
Dom Duarte, o Eloquente.



Passa o negro continente
defronte ao chão lusitano
batucando a lusa-testa
do rei audaz e valente,
Dom Afonso, o Africano,
o quinto da lança-gesta.



Tudo pronto e o que mais resta
de Portugal no peito
para dar cartas ao mundo,
proclama o Povo em festa:
viva o Príncipe Perfeito
el-rei Dom João-segundo.



Mais além do mar profundo,
Bojador, Índia, Brasil,
navegam as caravelas;
Gil vence o nauseabundo,
Gama, Cabral e em redil
os sonhos todos vão nelas.



Sob os astros e as estrelas,
morre o rei, não há herdeiro,
mas o arcano audacioso
no sopro das mesmas velas
põe Dom Manuel-primeiro
para ser o Venturoso.



Sucede-lhe o Piadoso
el-rei Dom João-terceiro
a maus ventos destinado,
pai de um filho desastroso,
Dom Sebastião porteiro
do eterno Desejado.



No sonho em vão esfumado
por Alcácer-Quibir
começa a Pátria escrita:
Dom Henrique, padre errado,
rei Casto sem advir
e Camões morre em desdita.


Porto - Portugal
António Torre da Guia


[editar] Reis da dinastia de Avis (Segunda Dinastia 1358-1580)
D. João I, O de Boa Memória, mestre de Avis 1385-1433
D. Duarte, O Eloquente, 1433-1438
D. Afonso V, O Africano, 1438-1481
D. João II, O príncipe Perfeito, 1481-1495
D. Manuel I, O Venturoso, 1495-1521
D. João III, O Piedoso, 1521-1557
D. Sebastião, O desejado, 1557-1578
D. Henrique, O Casto, 1578-1580
D. António, O Prior do Crato, 1580

[editar] Outros Membros
Isabel de Portugal, duquesa da Borgonha, consorte de Filipe II, Duque da Borgonha
Henrique, Duque de Viseu
Pedro, Duque de Coimbra
Fernando, o Infante Santo
Santa Joana Princesa
Fernando de Portugal,Duque de Viseu, pai do rei Manuel I
Isabel de Portugal, imperatriz da Alemanha
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Precedido por
Dinastia de Borgonha, ou Afonsina 2ª Dinastia da Monarquia Portuguesa
1385 — 1580 Sucedido por
(crise dinástica)
Dinastia Filipina

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_de_Avis"
Categorias: Casa real portuguesa | História de Portugal

Arvore Geneológica Reis da 1º Dinastia

1º Dinastia-Dinastia Afonsina ou Disnatia de Borgonha


Dinastia de Borgonha


D. Afonso Henriques, fundador da Nação e da dinastia borgonhesa

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Dinastia de Borgonha
Crise de 1383-1385
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A designação Dinastia de Borgonha aplica-se às casas reais de Portugal, Leão e Castela, e que governaram estes países, respectivamente, entre 1096 e 1385, 1126 e 1230 e 1126 e 1368, ainda que não tenham uma origem comum. Com efeito, a Dinastia da Borgonha reinante em Portugal deriva da casa ducal da Borgonha, por via do conde D. Henrique, e a dinastia da Borgonha reinante em Leão e em Castela derivada da casa condal da Borgonha, por via do conde D. Raimundo, pai do imperador Afonso VII de Leão e Castela.

Índice [esconder]
1 Dinastia de Borgonha em Portugal
1.1 Reis da Dinastia Afonsina
2 Dinastia de Borgonha em Leão, Castela e Galiza
2.1 Reis da Dinastia da Borgonha
2.1.1 Reis da Galiza
2.1.2 Reis de Leão
2.1.3 Reis de Castela
2.1.4 Coroa de Leão e Castela
3 Ver também



[editar] Dinastia de Borgonha em Portugal
A Dinastia de Borgonha, também chamada Afonsina (pelo elevado número - quatro - de soberanos com o nome de Afonso) foi a primeira dinastia do Reino de Portugal. Começou em 1096, ainda como mero condado (autonomizado em reino em 1139-1143) e terminou em 1383-1385. D. Afonso Henriques tornou-se Príncipe de Portugal depois de vencer os nobres galegos, os Peres de Trava, aliados de sua mãe, D. Teresa, na batalha de São Mamede em 1128. Foi apenas em 1179 que o Papa Alexandre III reconheceu Portugal como um Estado independente, o que na época era fundamental para a aceitação do reino no mundo cristão. D. Sancho I sucedeu a D. Afonso I, seu pai. À semelhança do anterior continuou o processo de Reconquista da Península Ibérica sob domínio Mouro. A D. Sancho I sucedeu D. Afonso II, seu filho. Em 1233 o seu filho D. Sancho II sucedeu-lhe. O reinado deste não durou muito tempo e em 1248 seu irmão subiu ao trono, D. Afonso III. Foi ele que terminou com a presença muçulmana em Portugal, re-adaptando o título de Rei de Portugal e do Algarve. Com as fronteiras do território definidas através do Tratado de Alcanizes (1297), D. Dinis, filho de Afonso III e herdeiro da coroa, começou um processo de exploração da terra do reino. Em 1325 sucedeu-lhe D. Afonso IV, cujo filho, D. Pedro I, protagonizou um dos episódios mais conhecidos da História de Portugal, que Luís de Camões incluiu n’Os Lusíadas, o amor de Pedro e Inês de Castro. Com a morte de D. Pedro I, o filho primogénito, D. Fernando subiu ao trono em 1367. Em 1383 sua filha, D. Beatriz, casou-se com João I de Castela, o que complicou a continuidade da dinastia. Em 1383, com a morte de D. Fernando, o reino entra em anarquia total, com a ameaça de anexação pelo reino de Castela. Após a eleição de D. João I como rei nas Cortes de Coimbra de 1385, considera-se iniciada uma nova dinastia, pela quebra na sucessão legítima, ainda que o novo soberano descendesse directamente do rei D. Pedro I.

I DINASTIA PORTUGUESA - De Borgonha
(Versejada)

Afonso Henriques, primeiro
rei-dos-reis, Conquistador,
reuniu Portus a Calle,
e Dom Sancho, seu herdeiro,
guerreiro, Povoador,
continuou Portugal.

Para exemplo crucial
face ao inimigo esconso
pondo seu pai em memória,
fecundo além do normal
Dom Sancho gerou Afonso,
o Gordo da lusa-história.

Vindo em linha sucessória
surge Dom Sancho-segundo,
o Capelo, régio e crente,
irmão do terço em glória,
também Afonso pró mundo,
o Bolonhês sapiente.

Segue avante a lusa-gente
sob um reinado feliz
que mais e mais se levanta
na gestão eficiente
do Lavrador Dom Dinis
casado com uma Santa.

Mais um Bravo se implanta,
el-rei Dom Afonso-quarto,
temido e assaz guerreiro,
pai do rei que nos encanta
em tempo curto mas farto,
Dom Pedro, o Justiceiro.

Enfim o rei derradeiro
da primeira-dinastia,
Dom Fernando, o «Formoso»,
de grandes males urdeiro
por ter dado em primazia
sua filha a rei maldoso.

Porto - Portugal
António Torre da Guia


[editar] Reis da Dinastia Afonsina
D. Afonso Henriques, O Conquistador (1139-1185)
D. Sancho I, O Povoador (1185-1211)
D. Afonso II, O Gordo (1211-1233)
D. Sancho II, O Capelo (1233-1248)
D. Afonso III, O Bolonhês (1248-1279)
D. Dinis, O Lavrador (1279-1325)
D. Afonso IV, O Bravo (1325-1357)
D. Pedro I, O Justiceiro (1357-1367)
D. Fernando, O Formoso (1367-1383)
Beatriz de Portugal, de jure (1383-1385)
Precedido por
Portugal não era ainda uma nação, mas um Condado 1ª Dinastia da Monarquia Portuguesa
1139 — 1383 Sucedido por
(Interregno)
Dinastia de Avis


[editar] Dinastia de Borgonha em Leão, Castela e Galiza
Na inexistência de herdeiros masculinos do imperador Afonso VI de Leão e Castela, sucedeu-lhe no trono a sua filha Urraca I de Leão e Castela, que havia sido casada com Raimundo da Borgonha, descendente dos condes da Borgonha, entretanto falecido. Por essa via, cessara a varonia na Dinastia de Navarra (iniciada três quartos de século antes com a subida ao trono de Leão e Castela de Fernando Magno), e começava a Dinastia de Borgonha em Leão e Castela com a subida ao trono do filho de ambos, Afonso Raimundes, que passaria à história como Afonso VII de Leão e Castela, o Imperador, rei da Galiza (1112-1157), e de Leão e de Castela (1126-1157).


Miniatura representado Afonso VII, o primeiro monarca da Casa de Borgonha em Leão e Castela, existente no Tombo de Santiago de Compostela.

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Guerra Peninsular
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Guerras Carlistas
Revolução de 1868 e Sexênio Revolucionário
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Primeira República
Restauração Bourbônica
Ditadura de Primo de Rivera
Segunda República Espanhola
Guerra Civil
Franquismo
Transição Espanhola
Categoria: História de Espanha
Com a morte de Afonso VII (1157), os seus domínios são repartidos por dois dos seus filhos, Fernando, que recebe Leão e a Galiza, e Sancho, que fica com os reinos de Castela e Toledo. Por conseguinte, passam a reinar nos dois reinos agora separados dois ramos da mesma casa. Em 1230 procede-se à união definitiva das Coroas de Leão e de Castela, na pessoa de um bisneto de Afonso VII, Fernando III de Leão e Castela, o Santo.

A Dinastia de Borgonha continuaria a governar a Coroa de Castela agora unificada até 1369, data do assassínio do rei Pedro I pelo seu meio-irmão Henrique, Duque de Trastâmara. Tal como sucedeu em Portugal dezasseis anos mais tarde, a sucessão por um meio-irmão deu origem a uma quebra dinástica, iniciando-se assim a Dinastia de Trastâmara em Castela.


[editar] Reis da Dinastia da Borgonha

[editar] Reis da Galiza
Afonso VII de Leão e Castela (1112-1157)

[editar] Reis de Leão
Afonso VII de Leão e Castela (1126-1157)
Fernando II de Leão (1157-1188)
Afonso IX de Leão, o Baboso (1188-1230), casado com Berengária de Castela
Sancha II de Leão e Dulce I de Leão (1230)

[editar] Reis de Castela
Afonso VII de Castela e Leão, com o título de imperador (1126-1157)
Sancho III de Castela, o Desejado (1157-1158)
Afonso VIII de Castela, o Bom (1158-1214)
Henrique I de Castela (1214-1217)
Berengária de Castela (ou Berenguela de Castela; regente durante a menoridade do irmão: 1214-1217, rainha de jure após a sua morte em 1217; casa-se com Afonso IX de Leão, último rei de Leão)

[editar] Coroa de Leão e Castela
Fernando III de Castela, o Santo, rei de Castela (1217-1252) e de Leão (1230-1252)
Afonso X de Castela, o Sábio 1252-1284, também imperador eleito (não de facto), do Sacro Império (1257-1273)
Sancho IV de Castela, o Bravo (1284-1295)
Fernando IV de Castela, o Emprazado (1295-1312)
Afonso XI de Castela, o Justiceiro ou o do Salado (1312-1350)
Pedro I de Castela, o Cruel ou o Justiceiro (1350-1369)
Constança de Castela, pretendente ao trono (1369, casa em 1371 com João de Gant, também pretendente)